Bairro de Alfama e Rio Tejo em Lisboa

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Alguma vez viram um Carnaval como o de Podence?



"O Domingo de Carnaval é dia de feira em Podence, uma aldeia próxima de Macedo de Cavaleiros. Mas é também nesse dia que logo pela manhã se inicia um dos rituais transmontanos mais interessantes e enigmáticos a assinalar o fim do ciclo de Inverno.

(Folclore de Portugal)





Mais fotografias nesta mensagem do blogue: "O Carnaval de Podence" (fevereiro de 2016)






 Fotografia de Tiago Barata



quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Recordamos José Afonso com "Maria Faia"



Recordamos o grande cantor português José Afonso com uma canção popular da Beira Baixa portuguesa. Ele compôs muitas canções, mas também gostava de interpretar canções populares como esta.

José Afonso morreu há trinta anos, um dia 23 de fevereiro de 1987.


MARIA FAIA

Eu não sei como te chamas
Oh Maria Faia!
Nem que nome te hei-de eu pôr
Oh Maria Faia, oh Faia Maria!

Cravo não, que tu és rosa
Oh Maria Faia!
Rosa não, que tu és flor
Oh Maria Faia, oh Faia Maria!

Não te quero chamar cravo
Oh Maria Faia!
Que te estou a engrandecer,
Oh Maria Faia, oh Faia Maria!
Chamo-te antes espelho
Oh Maria Faia!
Onde espero de me ver
Oh Maria Faia, oh Faia Maria!

O meu amor abalou
Oh Maria Faia!
Deu-me uma linda despedida,
Oh Maria Faia, oh Faia Maria!
Abarcou-me a mão direita
Oh Maria Faia!
Adeus oh prenda querida
Oh Maria Faia, oh Faia Maria!


Moda da Azeitona
Popular (Malpica, Beira-Baixa)


quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Carnaval de Olinda (2012 e 2013)

Noite Para os Tambores Silenciosos de Olinda - Carnaval 2012
(Foto: Passarinho)


Neste blogue somos muito amigos do Carnaval desta bonita cidade do Nordeste brasileiro. Viva o Carnaval de Olinda!

É claro que eles estão a preparar o Carnaval deste ano...


Noite Para os Tambores Silenciosos de Olinda - Carnaval de 2013
(Foto: William Aguiar)


Podem clicar no link para conhecer um bocado como é que esta cidade:

Olinda em 360º

"Visite Olinda através de fotos panorâmicas em alta resolução, numa experiência virtual que traz para o século XXI construções de mais de 500 anos visitadas por turistas de todo o mundo. Navegue pelas imagens em ultra-definição por todas as direções!"


Alguém gostava de participar no Carnaval de Paraty?


"O Bloco da Lama é algo único e extraordinário que só acontece em Paraty. No sábado de carnaval, seus componentes banham-se na lama medicinal da Praia do Jabaquara e saem pela cidade irreconhecíveis, impressionantes em sua fantasia natural.

O Bloco da Lama a cada ano tem um número maior de adeptos, chegando a sair com mais dois mil componentes. Sua passagem no sábado de carnaval, dizem, tem a função de espantar os maus espíritos e atrair a alegria para o carnaval de Paraty. Quando não houver um só espírito negativo rondando o carnaval de Paraty o bloco se despede com um banho no rio, deixando uma mensagem de paz para que o carnaval da cidade seja como sempre foi: uma festa de alegria."

Texto e fotografia de Ratão Diniz 



A banda (Nara Leão)



O Carnaval está aí, meninos e meninas.


Pólo Infantil - Fotografia de Jan Ribeiro, Prefeitura de Olinda




terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Uma canção e uma pintura para as cores



Uma adaptação feita por Alda Casqueira Fernandes a partir da música de Marcelo Serralva. Vamos ouvir para os alunos do 1º ano reverem o vocabulário das cores. Não se esqueçam disto: em português esta palavra é feminina:

a cor - as cores / uma cor - umas cores

E daí, ao usarmos a palavra cor, devemos dizer: Esta cor é muito bonita. Eu gosto muito das cores do teu vestido. A bandeira portuguesa tem duas cores.
 

E aqui temos a letra desta canção:

As cores, as cores,
estão nas plantas,
estão nas flores.

Estão num parque,
num carrossel,
até neste pedaço de papel...


Uma pintura de Gabriele Münter, Maçãs sobre azul (1902)





segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Como é o cabelo desta mulher?



O cabelo desta mulher japonesa é muito, muito largo? Não, não, não! 

Cuidado com essa palavrinha que também existe em português, mas é como a nossa palavra "ancho", um grande falso amigo.

Esta mulher tem o cabelo muito comprido, compridíssimo!




Estes bichos chamam-se pirilampos



Pois é, essa é a palavra: pirilampos. E também vaga-lumes. Diz-nos a Infopédia (transcrevo só o início):

"Animal do filo dos artrópodes, da classe dos insetos, da ordem dos coleópetros e da família dos Lampirídeos, constituída por cerca de duas mil espécies espalhadas por quase todo o mundo, sobretudo nas regiões quentes"



terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Uma história de amor (João Manuel Ribeiro)



Por S. Valentim. Uma história de amor... e também de humor. Não acham? Escreveu João Manuel Ribeiro.


UMA HISTÓRIA DE AMOR

Era uma vez um botão
chegado ao colarinho
que vivia em perdição
por nunca ser apertadinho.

Era uma vez uma janela
numa camisa preta
que desejava ser a cidadela
de um botão careta.

Esta é e bem pode ser
uma história de amor.
Não sei que fim deve ter.
Escolhe tu, por favor.

João Manuel Ribeiro

Rondel de rimas para meninos e meninas Autor(es) João Manuel Ribeiro, Anabela Dias (ilustrador), Editora Trinta Por Uma Linha, Gaia , 2008 .


Notas de vocabulário.
casa. 12. abertura na roupa onde prende o botão
janela. 5. figurado, irónico. buraco em peça de roupa ou calçado; rasgão





quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Arcangelo Ianelli (1922-2009) - Retrato de Katia



Arcangelo Ianelli (1922 — 2009) foi um pintor, escultor, ilustrador e desenhista brasileiro, natural da cidade de São Paulo.




Planta da Baixa lisboeta



A baixa de Lisboa, também chamada Baixa Pombalina ou Lisboa Pombalina por ter sido edificada por ordem do Marquês de Pombal, na sequência do terramoto de 1755, cobrindo uma área de cerca de 23,5 hectares. Situa-se entre o Terreiro do Paço, junto ao rio Tejo, e o Rossio e a Praça da Figueira, e longitudinalmente entre o Cais do Sodré, o Chiado e o Carmo, de um lado, e a Sé e a colina do Castelo de São Jorge, do outro.

(Wikipédia)





terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

PERCO, de perder e PEÇO, de pedir



Eu perco: 1ª pessoa irregular do Presente do verbo perder (o resto é regular, reparem: tu perdes - ele/ela perde - nós perdemos - vocês perdem - eles /elas perdem)








Eu peço: 1ª pessoa irregular do Presente do verbo pedir (o resto é regular, reparem: tu pedes - ele/ela pede - nós pedimos - vocês pedem - eles /elas pedem)








segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Uma porta, mais uma, mais uma...









O Parque das Nações visto do céu



Um vídeo de ótima qualidade com uma duração de dois minutos e quarenta segundos para que vocês tenham outra vista desta parte de Lisboa que muitos de vocês conhecem.






quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Possessivo masculino da 1ª pessoa: MEU


O feminino é minha, pois: "A minha irmã chama-se Maria", "A minha caneta preferida é esta", "As minhas amigas são muito simpáticas", etc.

Mas o possessivo masculino da 1ª pessoa é meu. O "minho" é o nome de um rio: o rio Minho, e não é possessivo nenhum (vejam cá "O Minho é um rio!!!" e "Minho continua a ser rio, não é possessivo").


 O meu irmão chama-se João.

O meu livro preferido é este.

Os meus amigos são muito simpáticos.


Reparem em todas as imagens, a maioria são capas de livros.
















quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Assim dizem "OLÁ!" em dinamarquês: "HEJ!"



Cá podem aprender algumas palavras nesta língua germânica: o dinamarquês, a partir da tradução portuguesa. Se algum dia forem à Dinamarca, já saberão dizer alguma coisa.



(Retirado da revista Visão Júnior (nº 152, Janeiro 2017)




Um conto tradicional: A estátua que come

Fotografia de seLusava



A ESTÁTUA QUE COME

Havia numa igreja uma estátua de mármore que estava com a boca aberta. Uns homens começaram a falar ao pé dela, e disse um:

–Está há tantos anos com a boca aberta, sem ninguém lhe dar de comer.

–Pois se quiser de comer, que venha a minha casa.

Ora o que disse isto era muito pobre; à noite quando chegou a casa, bateram-lhe à porta, e era a estátua, que dizia que estava ali para cear com ele. O homem atrapalhou-se um pouco, e respondeu-lhe a verdade, que não tinha que cear, porque era muito pobre.

–Pois vais pedir por esse mundo, até teres que me dar de comer.

Dizendo isto a estátua foi-se embora, e o pobre homem não pode ficar mais sossegado e foi pedir por esse mundo. Passado muito tempo estava rico, e veio outra vez à sua terra, procurou a sua casa, e viu outras no seu lugar, e todos lhe diziam que já não se lembravam de terem feito obras naquele local. Foi à igreja e viu ainda lá a estátua que tinha convidado e quando se foi chegando para ela, viu-lhe ainda a boca aberta, e pensou consigo:

–Eu convidei-a há tanto tempo, que ela já não me conhece.

E aproximando mais, ouviu a estátua dizer:

–Bem te conheço, e agora que estás rico é que virás cear comigo.

E caiu-lhe em cima e matou-o.