Bairro de Alfama e Rio Tejo em Lisboa

quarta-feira, 18 de junho de 2014

A gente merece ser feliz (Ivan Lins)

Fotografia de Otávio Nogueira


Não acham que é verdade o que diz esta canção do brasileiro Ivan Lins?

Com esta música, despedimo-nos até setembro. Passem umas boas férias! E, como sempre, leiam, leiam...


A GENTE MERECE SER FELIZ

Tudo que eu fiz
Foi ouvir o que o meu peito diz:
"Que apesar de toda mágoa
Vale a pena toda luta
Para ser feliz"
Tudo que eu fiz foi seguir a mesma diretriz
Confiando e acreditando
Que na vida todo mundo pode ser feliz
É preciso crer no coração
Porque se não
Não tem razão de se viver
E eu quero ver
Nascer um tempo bom
Meu peito diz:
"Coração da gente é igual país"
Não deu certo uma mudanca, você muda de esperança

Porque a gente merece ser feliz (4x)

Tudo que eu fiz
Foi ouvir o que o meu peito diz:
"Que apesar de toda mágoa
Vale a pena toda luta
Para ser feliz"
Tudo que eu fiz foi seguir a mesma diretriz
Confiando e acreditando
Que na vida todo mundo pode ser feliz
É preciso crer no coração
Porque se não
Não tem razão de se viver
E eu quero ver
Nascer um tempo bom
Meu peito diz:
"Coração da gente é igual país"
Não deu certo uma mudanca, você muda de esperança

Porque a gente merece ser feliz (4x)








terça-feira, 17 de junho de 2014

Forte de São João Baptista - Ilha da Berlenga


"O Forte, ou Fortaleza, de São João Baptista situa-se na maravilhosa ilha da Berlenga. O pequeno arquipélago das Berlengas, situado a cerca de 10 km a oeste de Peniche, é constituído pela ilha da Berlenga Grande e recifes adjacentes, as Estelas e os Farilhões-Forcados, estando classificado como Reserva Natural desde 1981.

O Forte de São João Baptista foi mandado construir em 1651 pelo rei D. João IV, dada a sua posição estratégica. Diz-se, contudo, que na ilha existiria um Mosteiro da Ordem de São Jerónimo, desde 1513, que oferecia assistência aos marinheiros em passagem e aos muitos náufragos vítimas da violência da costa. Este mosteiro terá sido sucessivamente atacado por piratas, o que levou ao seu abandono.

Já no século XIX o Forte é desartilhado e abandonado, servindo como apoio às actividades piscatórias da região. No século XX, o Forte foi transformado em pousada, abandonada após a revolução do 25 de Abril.

Hoje em dia o Forte de São João Baptista funciona como “casa-abrigo” da Associação dos Amigos das Berlengas, e é um dos locais de alojamento do arquipélago, contando com doze quartos principais e oito na muralha, bem como serviços de mini-mercado e restauração."

Já sabem, podem alojar-se neste forte. Podiam dizer aos pais.

Estes dados acompanhavam a fotografia de Vítor Oliveira. Podem ver muitas fotografias de Portugal se clicarem no link.




segunda-feira, 16 de junho de 2014

Para quem tiver calor




Quer dizer, para toda a gente. Uma boa ventoinha pode ser a solução para estes dias de grande calor. E não se esqueçam, claro, de beber muita água.




A maior flor do mundo (José Saramago)



Bem, "A maior flor do mundo" ou "A flor máis grande do mundo"? Então, "A flor máis grande do mundo" é português? Não, é galego, uma língua mito parecida: houve um día, há muitos séculos, em que ambas línguas eram a mesma língua. Estamos perante um filme de animação galego a partir do conto «A maior flor do mundo», de José Saramago, com voz do próprio. Dez minutos que valem a pena pela história, pelas imagens, pela música extraordinária,... e pelo narrador.  A curtametragem recebeu muitos prémios em diferentes países. O realizador é Juan Pablo Etcheverry.

O escritor português José Saramago recebeu o Prémio Nobel da Literatura em 1998. As palavras que podem ler a seguir são dele:

"E se as histórias para crianças passassem a ser de leitura obrigatória para os adultos? Seriam eles capazes de aprender realmente o que há tanto tempo têm andado a ensinar?"

"As histórias para crianças devem ser escritas com palavras muito simples, porque as crianças, sendo pequenas, sabem poucas palavras e não gostam de usá-las complicadas. Quem me dera saber escrever essas histórias, mas nunca fui capaz de aprender, e tenho pena. Além de ser preciso escolher as palavras, faz falta um certo jeito de contar, uma maneira muito certa e muito explicada, uma paciência muito grande – e a mim falta-me pelo menos a paciência, do que peço desculpa".




A sopa da pedra




A SOPA DA PEDRA

Um frade andava no peditório. Chegou à porta de um lavrador, não lhe quiseram aí dar esmola. O frade estava a cair com fome, e disse:

- Vou ver se faço um caldinho de pedra …!

E pegou numa pedra do chão, sacudiu-lhe a terra e pôs-se a olhar para ela, para ver se era boa para fazer um caldo. A gente da casa pôs-se a rir do frade e daquela lembrança.

Perguntou o frade:

- Então nunca comeram caldo de pedra? Só lhes digo que é uma coisa boa.

Responderam-lhe:

- Sempre queremos ver isso!

Foi o que o frade quis ouvir. Depois de ter lavado a pedra, pediu:

- Se me emprestassem aí um pucarinho

Deram-lhe uma panela de barro. Ele encheu-a de água e deitou-lhe a pedra dentro.
- Agora, se me deixassem estar a panelinha aí ao pé das brasas…

Deixaram. Assim que a panela começou a chiar, tornou ele:

- Com um bocadinho de unto, é que o caldo ficava um primor!

Foram-lhe buscar um pedaço de unto. Ferveu, ferveu, e a gente da casa pasmada pelo que via. Dizia o frade, provando o caldo:

- Está um bocadinho insosso. Bem precisava de uma pedrinha de sal.

Também lhe deram o sal. Temperou, provou e afirmou:

- Agora é que, com uns olhinhos de couve o caldo ficava que até os anjos o comeriam!

A dona da casa foi à horta e trouxe-lhe duas couves tenras.

O frade limpou-as e ripou-as com os dedos, deitando as folhas na panela.

Quando os olhos já estavam aferventados, disse o frade:

- Ai, um naquinho de chouriço é que lhe dava uma graça…

Trouxeram-lhe um pedaço de chouriço. Ele botou-o à panela e, enquanto se cozia, tirou do alforje pão e arranjou-se para comer com vagar. O caldo cheirava que era uma regalo. Comeu e lambeu o beiço. Depois de despejada a panela, ficou a pedra no fundo. A gente da casa, que estava com os olhos nele, perguntou:

- Ó senhor frade, então a pedra?

Respondeu o frade:

- A pedra lavo-a e levo-a comigo para outra vez.


E assim comeu onde não lhe queriam dar nada.


(Mais contos em O Sótão da Inês)



A importância de manter o foco



"Este vídeo mostra um ursinho muito irrequieto numa fila. E como não tem paciência para permanecer tempo suficiente para chegar a sua vez, acaba não sendo atendido.

Apesar de ser engraçado, passa-nos a mensagem da importância de manter o foco no que estamos a fazer."

Percebem? Podem aprender a manter o foco à hora de estudar e deste modo aprenderem muito mais e muito melhor.


sexta-feira, 13 de junho de 2014

"Havia um menino" (Fernando Pessoa)



O grande poeta português Fernando Pessoa nasceu a 13 de junho de 1888, e gosto sempre de o recordar para vocês neste dia. Com versos dele, claro. 

Reparem na palavra caracol.


Havia um menino
que tinha um chapéu
para pôr na cabeça
por causa do sol.
Em vez de um gatinho
tinha um caracol.
Tinha o caracol
dentro de um chapéu;
fazia-lhe
no alto da cabeça.

Por isso ele andava
depressa, depressa
pra ver
se chegava
a casa e tirava
o tal caracol
do chapéu, saindo
de lá e caindo
o tal caracol.

Mas era, afinal,
impossível tal,
nem fazia mal
nem vê-lo, nem tê-lo:
porque o caracol
era do cabelo.



quinta-feira, 12 de junho de 2014

Umas sandes para o Enrique

Uma sandes

O português é um pouco "traiçoeiro" para os espanhóis (e ao contrário também, claro). Por causa da forma da palavra sandes, o Enrique (turma de 1º A)m que é muito afoito, disse que era "sandía" em português, e depois "melón".

Para ele ficar bem esclarecido, dedico-lhe esta mensagem do blogue. A palavra sandes serve para o nosso "sandwich" e também para "bocadillo". Reparem na palavra: é feminina e é igual no singular e no plural. Assim temos uma sandes e duas sandes.


Mais uma sandes



 Uma melancia (com acento no i)



Um melão




Um monte alentejano


"Monte alentejano. Casas que vivem na terra de que foram feitas, baixinhas e compridas integram a paisagem. Revelam o seu orgulho nas chaminés."



(Fotografia de Casa na aldeia)





Vou para baixo!



Parece que o elevador do prédio estava avariado, o andar era muito alto e a escada tinha muitos degraus, e o nosso homem estava com pressa... Assim chega antes à rua.




Dois gifs de Giselle Mebrive




Aqui era nos anos 90!






terça-feira, 10 de junho de 2014

10 de junho: Dia de Portugal



Hoje é Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, e é um dia feriado neste país. Cliquemos no link Junior da Texto Editora para saber mais.

Vamos ler uns versos de Luís de Camões (1525-1580), autor do poema épico Os Lusíadas, e vamos ouvi-los cantados pelo grande José Afonso, o Zeca. Podem comprovar que na canção há uns versos a menos.

É preciso dizer também que este é o segundo ano em que o Dia de Portugal é celebrado também na Extremadura. Aqui está o programa oficial de atos comemorativos que se celebram em Badajoz e em Cáceres a partir de hoje. Têm irmãos pequeninos? Hoje há uma coisa para eles no Paseo de San Francisco. Vamos clicar no link.






Verdes são os campos,
De cor de limão:
Assim são os olhos
Do meu coração.

Campo, que te estendes
Com verdura bela;
Ovelhas, que nela
Vosso pasto tendes,
De ervas vos mantendes
Que traz o verão,
E eu das lembranças
Do meu coração.

Gados que pasceis
Com contentamento,
Vosso mantimento
Não no entendereis;
Isso que comeis
Não são ervas, não:
São graças dos olhos
Do meu coração.







segunda-feira, 9 de junho de 2014

Olhem o Víctor Hugo e o Fernando José!





Estes rapazes deixaram a bola no campo e estão a voar pelos ares de skate!



(Lamento não saber o autor das fotografias para escrever aqui o nome. Só sei que eles se chamam como podem ler)




terça-feira, 3 de junho de 2014

Ai, estou com sono...



Estou com sono, tenho sono... como sabem, tanto faz. Toca  a dormir, menina! Estão a ver o grande bocejo que ela dá?


(Fonte: Ephemeral Flims)